“Playtime” de jacques Tati mostra a enorme influencia
da Bauhaus na arquitectura e no
Desig
n Francês de 1960, visível através da normalização e estandardização levada ao extremo, pois o personagem perde-se tanto tudo é igual em todo o lado, esta caricatura é mostrada por toda a gente ter o mesmo carro e por todos os prédios serem exactamente iguais, tal como todos os andares e escritórios da empresa são idênticos.
Apercebemos-nos também do exagero do lema “less is more” de Dieter Rams pois muitos
objectos acabam por ter utilidades completamente diferentes juntas no mesmo objecto tal como o aspirador com luz, ou a lâmpada que
guarda charutos, sendo isto também um exemplo demonstrativo da importância dada à tecnologia e à sua evolução bem característicos desta época.
Com a estandardização e normalização levadas ao extremo também a organização é obrigada a sê-lo, sendo a caricatura disto a razão pela qual pessoas andam em fila indiana.
A ideia de modernismo é ainda dada através da arquitectura pelos open-spaces pelas grandes janelas e pelas cores neutras que dominam os espaços. É também através destas grandes janelas, que o realizador cria paralelos entre o presente moderno e o antigo Paris nas janelas reflectido.
No entanto quando o telhado do restaurante cai a influencia é bem diferente da Bauhaus é sim uma clara influencia do grupo Memphis.
Este filme é nitidamente uma critica cómica do modernismo, levado ao extremo.
Desta maneira o realizador mostra a falta de lógica na extrema organização e modernismo.
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